sábado, 11 de dezembro de 2010

Achado não é roubado!

Há tempos achei este texto em alguém e esse alguém não se importa que eu o transcreva por certo.


"Eu queria ver-te.
Eu pensava em ver-te.
Eu precisava de te ver.
Eu pensava em ti todo o dia, quando me ia deitar e quando me levantava.
Eu tinha de te ver!
Eu estive contigo e muitos estiveram connosco. Falamos de muita coisa, rimos, disparatamos, eu vi-te sorrir. Isso bastou, arrebatou-me por completo naquele momento. O momento que fica cristalizado na mente rotulado de perfeito se é que tal coisa existe.

Ciúme.
De tudo, de todos. Queria ter-te só para mim, por uma vez que fosse, ter-te só para mim. Ter alguém só para mim.
Ciúme parvo do copo que toca a tua boca, ciúme parvo daquela pessoa que abraças porque o abraçado não sou eu.
Tão parvo é o ciúme como a sensação que nos invade quando conscientes do quão enciumados estamos.

Então porquê este nó na garganta? Porquê este aperto no coração? Porquê a tristeza de te ver partir sabendo que sou apenas mais um?
Porque é que tinhas de te tornar mais do que uma simples conhecida/amiga/colega?
Porque é que fizeste que o meu coração saísse do cantinho onde estava arrumado e onde não me dava problemas?
No fundo tu não tens culpa. Essa é a verdade…apenas me sorriste e eu tremi, eu fiquei sem saber o que fazer ou pensar. Não devia ter acontecido.
Acho que não fui feito para isto.
Fugir?! Talvez…se calhar é o melhor, tentar evitar algum sofrimento e acima de tudo evitar que eu te cause algum, qualquer que ele seja.
Esquecer, verbo tantas vezes conjugado que se torna um hábito, uma protecção." 

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